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Mostrando postagens de janeiro, 2018

A experiência de voluntariado na Arca Verde

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Embora não saiba muito bem o que outras pessoas gostariam de saber sobre uma experiência de voltuntariado , vou compartilhar aqui de maneira bem simples algumas impressões (que passam apenas de raspão pela superfície) do que foi estar na Arca Verde . Os ambientes O primeiro ambiente da Arca onde chegam os visitantes é a cozinha comunitária . Uma construção de madeira com uma garagem lateral cheia de lenha , dentro de onde são realizadas as refeições e a maioria das interações coletivas . Em volta do fogão a lenha , mesa e pias já esteve muita gente sendo recepcionada , se conhecendo ,  cozinhando , conversando , deliberando pautas e decisões , cocriando ideias e sabe-se lá mais o que .. só se sabe que mesmo passando por lá apenas uma vez você sente-se em casa e lembra pra sempre . A egrégora familiar e coletiva é absoluta . Quando por ela adentrei na Arca , já sabia que logo iria voltar . Cozinha coletiva no crepúsculo .. linda <3 Ê saudade E sai cada delícia ! Hmmm ,

O que Economia Colaborativa tem a ver com Permacultura

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Em verdade vos digo que cheguei na economia colaborativa através da permacultura , e como boa parte de tudo na vida (tirando a porcentagem de coisas que aprendi no youtube) , o aprendizado se deu absolutamente na prática . Libriano é um bicho louco . Quando cursava Ciências Ambientais (na Unb) inicei o movimento de feira de trocas e brechó aberto nos corredores da universidade , que foi crescendo e agregando muita gente a cada edição , movimento de reuso , economia solidária e cultura . Já nas Artes , passei a me envolver profundamente com a permacultura , iniciando com amigos uma agrofloresta na quadra em que morava e , juntamente com outras iniciativas , o movimento de agricultura urbana em Brasília . A característica de querer tudo e não focar em nada permanece , assim como a constante do aprendizado na prática . Não me formei em nenhum dos cursos , mas com esses movimentos aprendi um tanto de coisas , desde mobilizar pessoas até sentir e (tentar) respeitar os fluxos naturais . S

Podemos construir uma nova cultura baseada na força do amor .

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Voluntariar numa ecovila solo com uma criança foi uma experiência intensa e totalmente life changing que há pouco tempo eu duvidava ser possível , não porque temia se nos sairíamos bem , mas sim que seríamos aceitas numa comunidade aberta para tal experiência . Há um tempo atrás havíamos tentado o mesmo num outro ecoespaço , e diante da informação de que éramos mãe e filhote , foi-me dito que eu teria oportunidade de me envolver com esse tipo de atividade dali 17 anos . Ok , a Celeste era mais nova , o que prova não que sou louca , mas que sempre acreditei muito em nós e de que somos capazes de praticamente qualquer coisa a que nos propusermos . Confesso que essa declaração determinista sobre o que uma mãe é capaz ou não de fazer porque tem um bebê me magoou por um tempo ; porém quero contar a minha versão da história porque é meu desejo profundo que uma cultura de empoderamento e compaixão prevaleça . E é em nome de guerreiras mulheres que levavam os filhos nas ancas enquanto faz